sábado, 27 de agosto de 2011

O Deserto - o oposto do que foi prometido


O DESERTO – PARTE 1

O OPOSTO DO QUE FOI PROMETIDO
Entre o lugar onde recebemos a promessa de Deus e a Terra Prometida (o lugar do cumprimento da promessa), geralmente haverá um deserto que é exatamente oposto do que nos foi prometido.
Esse princípio é aplicável a toda promessa de Deus, independentemente da qual seja: dons, ministérios, salvação daqueles que amamos ou mesmo coisas temporárias. Para que a promessa seja cumprida haverá um lugar estéril e enfadonho que requer fé entre o lugar onde recebemos a promessa e o seu cumprimento.
A Abraão foi prometido um filho. Ele já era velho quando recebeu a promessa, e ainda assim, antes que o filho prometido viesse, ele teve que esperar muitos anos de esterilidade até que a concepção para ele e Sara fossem completamente impossíveis no natural. As maiores promessas de Deus requerem de nós maior fé e paciência.
O propósito desse processo pode ser resumido em uma palavra: preparação. A experiência de Israel no deserto foi um tempo de preparação para a formação e amadurecimento de sua fé. Ainda mais importante, foi no deserto que Israel construiu uma habitação para Deus, para que Ele habitasse entre o povo. Esse processo bíblico continua sendo o mesmo para nós ainda hoje. É na nossa experiência no deserto que nós também aprendemos a fazer uma habitação para Deus em nossas próprias vidas.
É no deserto que passamos a habitar no Senhor e Ele em nós. Como Israel, podemos atravessar o portão que nos leva à Terra Prometida do Senhor até mesmo para um gole de água. É no deserto que Ele se torna nosso Senhor e nós nos tornamos sacerdotes Dele. É lá que da nossa velha natureza é desfeita, e nós passamos a reconhecer como precisamos desesperadamente da transformação que Ele está realizando em nós.
O deserto irá conter nossas maiores dificuldades, mas também nossas experiências mais gloriosas. Precisamos saber o que é ter sede antes de buscarmos água da Rocha. Precisamos saber o que é ter fome antes de provar o Maná celestial.
Toda grande provação do deserto será seguida das mais maravilhosas revelações do Rei e da Sua salvação. O deserto não é uma maldição; é uma bênção. É o lugar onde o domínio do mundo sobre nossos corações e mentes será desfeito e seremos cativados pelo Senhor e pelos Seus propósitos eternos. É o lugar onde a natureza carnal tão dominante é quebrada, e Deus começa a reinar em nossas vidas.

Tg 1:2-4
JOYNER, Rick. O início da jornada. Ed. Dynamus. Belo Horizonte. 2001.

Miss. Mairi Franco

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